O vento balançou a mata
Trovão tremeu o céu e o chão
A lua prateada na imensidão
Clareia a imaginação, ôô
No pé da velha cachoeira
Pedreira do meu Pai Xangô
Os olhos da bondade, da redenção
Vigiam o meu coração
Na palma da mão do pai
Tem um mar de amor que eu sei
A força da fé não trai
Justiça do pai é lei
O mal é no chão que cai
O bem é que vira rei
Rei da coroa, meu Pai Xangô menino
Eu pergunto ao senhor se o meu destino
É certeza que vai acontecer
Kaô! Quem me guia
Mironga, tambor, babá, oxê!
Kaô! Quem me guia
Xangô já chegou pra me dizer